
André Luiz, em “No Mundo Maior” no capítulo 11 chamado “Sexo” diz: “Erro lamentável é supor que só a perfeita normalidade sexual, consoante as respeitáveis convenções humanas, possa servir de templo às manifestações afetivas. O campo do amor é infinito em sua essência e manifestação.” Insta fugir às aberrações e aos excessos; contudo, é imperioso reconhecer que todos os seres nasceram no Universo para amar e serem amados.”
Do ponto de vista do comportamento, portanto da Psicologia, o problema não se localiza exatamente no fato de ser ou não normal essa prática. O que observamos nos consultórios é que as pessoas, honesta e sinceramente, não sabem explicar porque existe dentro de si, o sentimento de afeto, paixão e amor por uma outra pessoa do mesmo sexo. Assim como você não saberá dizer porque sente prazer e atração pelo sexo oposto. Apenas irá dizer que acha isso normal. Acontece que, para as pessoas que sentem diferente também localizam dentro de si um sentimento normal, pois desde que se lembram, em outros casos, a partir de um momento qualquer, passaram a experimentar tais sentimentos.
Do ponto de vista da experiência evolutiva do espírito, não podemos deixar de pensar que se, evoluímos pelas mais diversas experiências que nos propusemos a viver neste plano, porque não certas pessoas também estarem passando por tais sentimentos como questões ainda importantes para serem vividas, compreendidas e superadas. E vejam bem, não estou dizendo aqui que superar é deixar de sentir-se atraído pelo sexo oposto, pois se assim fosse teria que dizer também que nascer mulher ou homem também seria uma experiência de superação dessa condição. Não é isso que nos ensina a doutrina Espírita, mas sim que temos de nascer como homens e mulheres como parte do amadurecimento do nosso espírito e para assim, evoluírmos no sentido dos espíritos iluminados que um dia, não serão mais regidos pelas energias sexuais divididas em masculinas e femininas.
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